A atividade do detetive particular em não é a mesma da atividade policial

 Muitas pessoas confundem a investigação particular feita por detetive conjugal com as investigações realizadas pela polícia, que se relacionam à crimes como atropelamentos, homicídios, roubo de carro, golpes, sequestros etc.  

Erroneamente se diz detetive da polícia, mas este cargo não existe no brasil, o correto é investigador de polícia, que não deve ser confundida com a atividade do detetive particular, investigador particular ou detetive profissional

Na investigação particular, como já diz o nome, os casos são de ordem privada. Portanto, o investigador particular não pode aceitar serviços como por exemplo, investigar um homicídio, vez que isto não diz respeito às suas atribuições. Apesar de poder participar, caso a autoridade policial autorize, não há resultado prático em sua utilização, vez que a lei não permite liberdade de atuação para realizar depoimentos ou mandados de busca por exemplo.

 Os detetives particulares também não possuem acesso a informações restritas. Tais atribuições são inerentes apenas à polícia, que atua no ramo da investigação para o governo federal, do estado ou município.

Estes, no cumprimento de seus deveres buscam pela efetiva aplicabilidade da Lei e detém, portanto, competência para realizar busca e apreensão de pessoas e bens, colher um interrogatório etc. Outra diferença entre a função do detetive particular e do investigador de polícia é que o detetive escolhe casos em que deseja atua. Já o policial não pode escolher, tem um dever legal de atuar.

Fica claro que o detetive particular atua em casos que não envolvam crimes, tendo como foco investigações de caráter conjugal de infidelidade, investigação empresarial, investigação familiar e de monitoramento e localização de pessoas.

Segundo informações de uma empresa de investigação particular situada na cidade de Curitiba PR, a maior parte dos casos investigados se trata de casos envolvendo o matrimônio, por meio da coleta de provas para utilização não só para conhecimento próprio, mas também apresentação em processos judiciais. Não já o emprego de agentes em campo para casos de homicídio por exemplo. A investigação particular não é eficiente na resolução de crimes e essa atividade deve ficar a cargo da polícia apenas.

Diante destes fatos, é possível dizer que apesar de aparentar uma atividade bastante parecida com a do investigador de polícia elas não se envolvem e não há relação no âmbito prático. Qualquer semelhança fica apenas no âmbito teórico.

A empresa relara que para contactar uma empresa de investigação particular é importante identificar se o caso a ser investigado não é criminal, em seguida pesquisar se a especialidade é realmente casos conjugais e avaliar as informações da empresa na internet para verificar se há reclamações no reclameaqui ou crítica de avaliadores no google maps por exemplo.

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